Fugimos de Havana para Viñales na esperança de pegar um tempo melhor, mas nosso plano foi um fracasso. O tempo por lá estava muito muito pior e chovia tanto com ventos fortes que era mesmo impossível sair na rua.
Viñales é uma pequena cidade do interior na região de plantação de tabaco que é também famosa pelo belo visual de sua paisagem, com os mongotes, um pouco parecido com o que vimos no norte do Vietnam e no sul da China. Mas a gente não viu muito dessa beleza natural e com uma previsão do tempo mostrando que a situação continuaria mal por uns três dias dias decidimos mudar os planos e já partimos no dia seguinte de manhã.

Mas dessa vez decidimos seguir o sol pela previsão e fomos para Trinidad. Uma pequena, extremamente charmosa e bem preservada cidade colonial, patrimônio da Unesco, muito diferente do que tínhamos visto na capital, com ruas de pedra e casinhas coloridas com grandes intriores de madeira e móveis antigos.Uma cidade localizada entre as belas montanhas e o mar azul.

Mais uma vez ficamos em uma casa particular de um casal super simpático. O Joselin preparava jantares deliciosos pra gente, que eram servidos no terraço da casa, com uma vista pro mar e pra montanha.

Passear pelas ruazinhas do centro antigo era uma delícia, cheio de restaurantes, galerias, cafés e museus e parecia até que a nossa viagem tinha trilha sonora, com músicos talentosos pra todo lado, nas ruas, bares e restaurantes, trazendo boa música aos nossos ouvidos.

Reencontramos o Francês Etienne que a gente conheceu em Havana e fomos juntos fazer o passeio do antigo trem de fumaça para Valle de Los Ingenios, na região do açúcar, admirando as maravilhosas montanhas no caminho até chegarmos em uma antiga mansão colonial.

No outro dia fomos de bicicleta até a famosa Playa Ancon, fazendo cerca de 30 km debaixo de um sol de matar! Como muitas pessoas não têm carro é muito comum ver os locais irem pra praia de carroça, com um rádio bombando uma música moderna. Um mixto de interior e cidade muito engraçado.

O programa da noite era assistir à performance dos grupos na famosa Casa de la Música, sempre com música de alto nível e uma boa oportunidade pra dançar salsa, que a Carol não perdeu.

Em uma noite, depois da Casa de la Música fomos na famosa boate La Cueva, uma boate dentro de uma caverna de verdade, com estalactites e estalagmites. Você dança ao sol de reagetone e vira e mexe cai uma gota da estalagmite na sua cara. Ahahaha… O lugar era super legal e foi bem divertido.