Pegamos uma minivan às 6 da manhã de Oaxaca para a costa do Pacífico até chegar à pequena cidade litorânea de Puerto Escondido. O caminho durava 7h, mas incluía 5h nas montanhas com curvas intermináveis, e é claro que a Carol passou muito mal. Até mesmo o Alexis ficou ruim que geralmente não sente nada… Esse foi o pior trajeto de ônibus que tivemos em quase dois anos de viagem…

Lá encontramos um hostel muito agradável e tivemos o melhor quarto durante nossa passagem pelo México, com uma varanda com vista para o mar e barato!

Puerto Escondido é um dos locais preferidos dos surfistas, e é fácil entender porquê, as ondas são gigantes e podem atingir até 12m de altura, e por isso rola aqui compeonato internacional de surf. Mas também por causa disso em várias praias é proibido nadar, o que é meio chato já que faz um calor infernal e é muito úmido.

Um dia fomos caminhando até a praia de Carrizalillo, com ondas lindas e longas, perfeitas para os surfistas iniciantes. Comemos um ceviche (peixe cru marinado no limão) e Guacamole e nos divertimos por algum tempo nas ondas de um mar com uma temperatura perfeita.

O francês Etienne se juntou a nós no dia seguinte e passamos a tarde fazendo bodyboarding, foi super divertido! Então, à noite saímos para tomar uma bebida em um bar de surfistas na praia.

Pegamos um ônibus de noite e 14h depois chegamos em San Cristobal de Las Casas. A cidade de 250 mil habitantes mais parece uma aldeia de 20 mil. San Cristobal está há 2.400m de altura, portanto fomos de muito calor na praia para uma região bem fresca, fazia até mesmo frio durante a noite, o que fez a felicidade de Carol, que não gosta nada do calor intenso…
A cidade é muito charmosa e meio hippies. Existem também muitas mulheres de aldeias vizinhas vestidas tradicionalmente que vão vender seus produtos aos turistas. Nós não sabemos por que, mas por aqui tem um monte de turistas franceses.

No dia seguinte fizemos uma excursão para visitar o Canyon Del Sumidero de barco. O cânion é bonito e impressionante, nas margens do rio é possível ver macacos-aranha, grandes crocodilos e cachoeras.

Nós encontramos novamente Greta, uma italiana que conhecemos dois meses antes, em Playa del Carmen, que estava com uma brasileira chamada Rebeca. Juntos saímos pra tocar um pouco de violão na praça principal e depois fomos dançar no popular bar Revolucion.

Nós visitamos o museu da medicina tradicional Maya, o mercado de artesanato e subimos o Monte Guadalupe para ver a cidade do alto.

Pela segunda vez em duas semanas a Carol comeu algo que não caiu bem e ela passou a noite indo ao banheiro… Comida mexicana definitivamente não é muito bom para nós. Dessa vez ela tava bem mal e tivemos que ir para o hospital. Resutado, 10 dias de medicamento e alguns dias de repouso.
No dia seguinte ela ainda não se sentia bem mas pelo menos fizemos uma caminhada pela cidade e visitamos o Museu do Âmbar porque ela não aguentava mais ficar trancada no quarto.