Depois que nossos 3 amigos partiram para Lima nós fomos para mais uma atividade física, 3 dias de trekking no segundo Canyon mais profundo do mundo, o Canyon de Colca. Com 3.191 m de profundidade a gente sabia que essa caminhada não ia ser brincadeira, pois tudo que a gente descesse depois a gente ia ter que subir. Hehehe…
Acabamos fazendo o passeio com um tour que saia quase o mesmo preço de fazer sozinho e ainda tinha um guia para falar sobre curiosidades. No nosso grupo 3 brasileiros, 3 alemãs e 1 finlandesa.
Partimos as 03:30 da manhã e depois de 5 horas chegamos na primeira parada, Cruz del Condor, onde a gente podia apreciar a bela vista e os famosos Condors sobrevoando o majestoso Canyon.
De lá começamos a nossa amistosa descida. O que parecia ser a parte mais fácil nos pegou de surpresa. Quase 4 horas de descida em uma pista de terra escorregadia e que forçava os joelhos a cada impacto. Mas as paisagens eram compensadoras. Chegamos em San Juan de Chunccho para o almoço acabados e depois de barriga cheia dormimos quase a tarde toda.
No dia seguinte tivemos a caminhada mais leve, apenas 3 horas sem muita subidas e com belas vistas. Foi uma caminhada agradável e estávamos todos ansiosos para chegar na nossa próxima parada, o Oasis, famoso por suas piscinas, área verde e coqueiros. Mas a chuva chegou e o plano piscina foi arrasado! :-(
No dia seguinte, a tão temida subida começou as 5 da manhã. Caraca bixo, que exercício! 2 horas e meia de esforço que são recompensados na chegada pela vista e pela felicidade de ter conseguido. Depois ninguém entende por que a gente tá magrinho.
Continuação: um café da manhã reforçado, um mergulho em águas termais para aliviar os músculos e retorno para Arequipa.
No mesmo dia a noite partimos em um ônibus noturno para Ica, para visitar as famosas dunas de Huacachina. Calor intenso, palmeiras, areia escaldante e piscinas para curtir o calor. É impressionante pensar que possa ter um lugar assim tão próximo de uma grande cidade.
Não tem muito o que fazer por lá, a não ser passeios de bugre e sandboard, mas o melhor é definitivamente assistir o pôr do sol do ponto mais alto da duna.
Quando a gente tava lá tava rolando o Paris-Dakar, mas era muito caro pra ir somente ver os carros passarem e ir embora, então acabamos não vendo nada.
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