Estávamos prontos para partir para Rio Dulce e mal sabíamos que essa seria uma outra aventura. Quando o shuttle chegou era uma caminhonete completamente aberta com apenas um longo banco na traseira. A Carol perguntou, isso é uma brincadeira não? Parece que não, segundo explicações era baixa temporada e eles não tinham pessoas suficientes para um van. Decisão irresponsável de botar os turistas em um transporte sem nenhuma segurança, mas assim funcionam as coisas por aqui. Então lá vamos nós por 4 horas, com direito a chuva, mas melhor ver o lado divertido da história pra não se estressar.
Chegamos com vida em Rio Dulce e pegamos um barco para o nosso hotel que ficava bem no meio do lago de Izabal. Um hotel construído acima de um pântano com suas cabanas espalhadas pela selva e só pra ir ao banheiro a noite já era um walking tour. Redes e sofás espalhadas pra todo lado pra garantir o relaxamento dos hóspedes.
O hotel ficava bem de frente pro rio Tatin e ao longo do dia podíamos relaxar no deque e se balançar no swing pra saltar na água. Claro que a Carol adorou essa e até o Alexis se divertiu. A água era super morna e deliciosa, temperatura ideal!
De lá fizemos uma caminhada para uma vila de maias próxima e uma caverna conhecida como a caverna do tigre, onde podíamos nos refrescar no rio.
No nosso último dia fomos de caiaque até Livingstone por duas horas e chegamos lá quase morrendo de dor nos braços. Mas valeu pelo lindo caminho pelo rio, com uma paisagem incrível. Passeamos pela cidade e o Alexis fez uma aula de percussão com a tribu garifuna, os rastas da região. Ele se divertiu com todos os diferentes batuques e depois voltamos pro nosso hotel, não de caiaque, dessa vez de barco. Hehehe…
De Rio Dulce pegamos um ônibus público para Flores, que devia ter quase 3 vezes mais pessoas do que a capacidade permitida. A gente se sentiu dentro de um produto enlatado. 4 horas de sofrimento no calor. Mas mais uma vez chegamos vivos.
Flores é uma ilha no lago de Petén Itzá, mas de fácil alcance pela ponte com uma pequena e tranquila cidade colorida e todos vão lá pra visitar as famosas ruínas maias de Tikal. No primeiro dia nadamos no lago, também com uma temperatura perfeita.
No dia seguinte fomos visitar as ruínas. Fomos pro tour do pôr do sol com apenas mais 2 pessoas e o nosso guia e ficamos impressionados que não tinha praticamente ninguém visitando o que fez a experiência ainda melhor. Pura tranquilidade e apenas os ruídos da natureza, já que as ruínas ficam espalhadas no meio da selva.
Vimos macacos aranha, tucanos, papagaios, pavões, pacas, coatis, pica-pau e muitos outros pássaros. Ouvir os macacos gritando como loucos foi super legal.
Pra ver todo o local são mais de 10 km caminhando, mas é possível ter uma idéia visitando as principais estruturas, pirâmides maias no mesmo estilo das famosas pirâmides do México.
Passamos nosso último dia na Guatemala descansando no hotel e se preparando pro nosso próximo país, Belize.
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