De La Paz partimos para o lago Titicaca, nossa última parada na Bolívia. Paramos em Copacabana, uma pequena cidade à beira do lago, com a sua bela igreja e seu minúsculo porto, rodeado por duas colinas onde subimos para contemplar a vista.
No dia seguinte partimos para lago Titicaca, a 3800m de altitude, é considerado o lago navegável mais alto do mundo, com uma área de 58.000 km². Pegamos o barco para visitar a Isla del Sol, a maior ilha do lago. Isla del Sol é o centro da mitologia Inca.
Segundo a lenda, os incas deuses teriam aparecido na ilha sagrada. Nós chegamos pelo norte e fizemos uma caminhada de 3 horas e meia para chegar ao sul. A ilha superou todas as nossas expectativas, a paisagem era deslumbrante e no caminho passamos por ruínas incas, por locais trabalhando na terra e por algumas aldeias isoladas.
Passamos a noite na pequena vila de Yumani onde podíamos ver mulas e lamas de nossa janela do quarto e então pegamos o barco de volta para Copacabana, onde passamos uma noite.
Na manhã seguinte fomos em direção ao Peru, a fronteira estava apenas um quilômetro de distância.
Depois de um mês viajando dissemos tchao tchao à Bolívia, e três horas depois chegamos em Puno. Uma cidade bem maior que Copacabana, às margens do Lago Titicaca, mas no lado do Peru. Puno não é muito interessante, mas tem sua praça principal e alguns edifícios legais do tempo dos conquistadores.
Mas a verdadeira razão para ir à Puno é visitar as famosas ilhas flutuantes no lago onde algumas tribos ainda vivem.
Pegamos um barco turístico para visitar as ilhas flutuantes. Nós achamos muito interessante ver como eles vivem e como eles construíram as ilhas mas também ficamos um pouco decepcionados ao ver que o lugar é de fato conservado 100% para o turismo.
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